A Polícia Civil do Paraná (PCPR) tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito policial que apura as circunstâncias da morte de Mauro Machado Urbim, de 41 anos, após ser pisoteado por um cavalo da Polícia Militar.

Mauro Urbim era conselheiro do Paraná Clube e presidente da torcida organizada Fúria Independente, e morreu pouco antes do início da partida entre Paraná e FC Cascavel, no último sábado (30), na Vila Capanema, em Curitiba.

Segundo a Polícia Militar, o confronto entre policiais e integrantes da organizada aconteceu quando eles tentaram invadir a área reservada para a torcida visitante.

No entanto, essa versão foi contestada tanto pela torcida organizada do Paraná, quanto pela torcida organizada rival, por meio de notas divulgadas nas redes sociais.

O delegado Luis Carlos de Oliveira, da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (DEMAFE), confirma o que disseram as organizadas, ou seja, não houve tentativa de invasão por parte dos torcedores paranistas.

Luis Carlos de Oliveira explica ainda que a queda de Mauro Urbim motivou a reação do animal que acabou pisoteando o torcedor.

O delegado da DEMAFE ressalta que o inquérito policial tem um prazo de 30 dias para ser concluído, mas esse prazo pode ser prorrogado, pois, é grande o número de pessoas que devem ser ouvidas.

O Paraná Clube decretou luto oficial de três dias. O FC Cascavel também lamentou a morte do presidente da torcida organizada paranista.

A Polícia Militar informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos que culminaram na morte do torcedor.

O sepultamento de Mauro Machado Urbim deve acontecer nesta quarta-feira (3).