A Polícia Civil do Paraná (PCPR) afirmou, em entrevista coletiva no fim da manhã desta quarta-feira (09), que não houve homicídio nem suicídio no caso do rapaz que morreu na Pedreira Paulo Leminski, em 13 de agosto deste ano.
A investigação sobre a morte de Phelipe Francisco Lourenço, de 25 anos, foi concluída e apresentada pela delegada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tathiana Guzella.
Segundo a Polícia Civil, Phelipe Lourenço foi encontrado desacordado no lago da Ópera de Arame após participar de uma festa universitária na Pedreira Paulo Leminski. Ele chegou a ser retirado com vida da água, mas não resistiu.
Segundo o médico da Polícia Científica, André Ribeiro Langowiski, a laudo da necropsia apontou que Phelipe Francisco Lourenço morreu por afogamento.
A família do rapaz registrou um boletim de ocorrência, pois, acredita que ele pode ter sido agredido e morto.
Já a empresa responsável pelo evento apresentou imagens à polícia que mostram o jovem acessando áreas proibidas do espaço e, em seguida, seguranças e funcionários procurando por ele.
O inquérito policial ainda está em aberto e a expectativa é que, com a entrega do laudo, a polícia conclua o procedimento nos próximos dias.
Em nota, a advogada da família da vítima, Louise Mattar Assad, entende que o relatório policial é extemporâneo, pois no inquérito não foi elaborada perícia nas imagens cedidas pela empresa que administra o espaço onde ocorreu o fato. Desta forma, espera que o parecer do Ministério Público determine novas diligências para o completo esclarecimento.