Já se passaram 10 anos da contratação do engenheiro francês Pierre Tolois como inspetor geral de terras públicas e pouca coisa mudou em Curitiba.  

Neste ano de 1865 a cidade ainda conta com pouco comércio. As casas são baixas e afastadas umas das outras, com janelas sem vidros e fechadas por tramelas de madeira. As ruas ainda são tortas e sem calçamento, prejudicando o comércio. Nos dias secos há muita poeira e nos de chuva a cidade se torna um lamaçal.

Os carros de bois de duas rodas transportam lenha e produtos, assim como os carretões também de duas rodas levam materiais de Construção. 

Diante dos armazéns, burros de carga aguardam a retomada de seu vai-e-vem habitual para Antonina pelo caminho do Itupava, desafio somente a ser vencido pelos mais corajosos. As quatro igrejas da cidade: a da matriz, a do Rosário, a Capela da ordem e a igreja de São Francisco, estão, infelizmente, em péssimo estado.