O Paraná tem 338 vagas para o Programa Mais Médicos, do Governo Federal, em 151 cidades. Mas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) há a necessidade de adesão dos municípios às vagas. É necessária a confirmação por parte dos gestores municipais ao programa até o dia 25 de abril. Curitiba, por exemplo, tem 20 vagas. Ponta Grossa, nos Campos Gerais, tem 30.
Nesta fase, o programa irá dedicar profissionais para atuação na Atenção Primária à Saúde, podendo expandir, posteriormente, o atendimento em ações especializadas, como assistência à população indígena e Atenção Prisional.
Donizetti Giamberardino Filho, do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) e representante do estado no Conselho Federal de Medicina (CFM), lembra que a medida é importante para ajudar a reduzir a sobrecarga de despesas dos municípios com a saúde.

Mas, segundo ele, não basta contratar os profissionais. É preciso dar condições adequadas de trabalho.

No passado o programa foi motivo de polêmica, por contratar médicos de outros países, sem a revalidação do diploma no Brasil. Segundo Donizetti Giamberardino Filho destaca a necessidade de priorizar a contratação de profissionais formados e capacitados em instituições brasileiras.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Mais Médicos tem como objetivo diminuir a carência de profissionais nas regiões prioritárias para o SUS, com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais na área da saúde; ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população; e aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde e na organização e no funcionamento do SUS.