A chamada Lei do Acompanhante sofreu alterações no Paraná. A Assembleia Legislativa aprovou mudanças que ampliam o tempo de permanência com a mulher, com foco no combate à violência obstétrica.

O projeto que garante o acompanhamento durante o período pré-parto, durante o nascimento do bebê e no pós-cirúrgico, passou em redação final no legislativo e segue para sanção ou veto do governo.

A alteração da lei vai valer para hospitais públicos e privados do Paraná e altera a parte do texto que trata sobre o tempo em que essa permissão é garantida, compreendendo a partir de agora todo o processo.

Um direito que já está previsto na legislação federal, conforme lembra a jornalista Luciana Zenti, que se especializou no registro fotográfico desse momento mágico na vida das mulheres. Luciana já acompanhou de perto mais de 300 partos e reforça a importância da imersão em todas as etapas.

A mudança na lei do estado reforça essa inclusão, tanto no sistema privado quanto no público. O que para Luciana é fundamental, já que o papel do acompanhante, vai além do que assistir o nascimento da criança.

A experiência deu à profissional uma visão mais sensibilizada sobre o apoio que promove o acolhimento da mulher e do bebê.

Ainda conforme a lei estadual em vigor, denúncias que envolvam violência obstétrica podem ser feitas pelo telefone disque-denúncia 181 ou no Ministério Público do Paraná.