O Ministério Público do Trabalho no Paraná se reuniu na tarde desta sexta-feira (7) com entidades sindicais para discutir formas de combater o assédio eleitoral a trabalhadores no segundo turno das eleições.

O ato organizado pelo MPT-PR reuniu em torno de 20 representantes de entidades sindicais e de classe e passou por temas relacionados aos direitos dos empregados no período eleitoral, formas de assédio e canais para denúncias. Um dos participantes do encontro, Jamil D’Ávilla, secretário-geral da Força Sindical, lembra que nas eleições anteriores, foi preciso intervenção para proteger a liberdade de voto.

Nas eleições de 2018, o Ministério Público do Trabalho no Paraná chegou a multas algumas empresas em 500 mil reais, além de assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta. Segundo a secretária de administração e patrimônio da App-Sindicato, Simone Regina, os funcionários públicos também estão sujeitos ao assédio.

Márcio Kieller, presidente da CUT-PR, lembrou da necessidade de manutenção dos direitos de escolha.

Os efeitos imediatos devem ser sentidos durante todo o segundo turno das eleições, seja qual for o candidato. Segundo a coordenadora do ato, procuradora chefe do MPT-PR, Margaret Matos de Carvalho, falou sobre a isenção do trabalho feito pelos procuradores.

O Ministério Público do Trabalho no Paraná criou um grupo de trabalho formado por vários procuradores, para encaminhar as denúncias à Justiça Eleitoral, para que garantir a rapidez no julgamento dos pedidos.