Moradores do Hauer e Boqueirão presenciam, pelo menos, um furto de cabos de fiação de energia ou telefonia, por semana. Em algumas épocas os casos são diários. Este é o relato do presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região, Rodrigo Vidal.

Rodrigo fala da falta de legislação que coíba a ação de receptadores.

O Conseg chegou até a protocolar na Prefeitura de Curitiba um pedido para que fosse feita a organização do cabeamento nos postes, com a retirada de diversos cabos sem uso, pendurados após os furtos. Em resposta, a Prefeitura informou que a maioria dos casos de rompimento de cabos são ocasionados por problemas com as empresas de telefonia. Cada caso deve ser notificado individualmente à Copel.

Mas, situações de furto de cabos não são exclusividades do Hauer e Boqueirão. Acontecem por toda Curitiba. Desde o último sábado (25) o Centro Municipal de Educação Infantil Marechal Rondon, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), ficou sem luz após o furto de cabos e do relógio de energia elétrica. A luz só voltou nesta quarta (1º). Apesar disso as aulas foram mantidas durante todos os dias.


De acordo com nota enviada pela Prefeitura de Curitiba, a Secretaria Municipal da Educação (SME) contabiliza gasto médio anual próximo a R$ 310 mil para recuperação de unidades da rede municipal de ensino que sofrem algum tipo de vandalismo. O valor inclui reposição de vidros, esquadrias, cabos, tubulações, grades, telhas, portas e serviços de pintura.


A nota esclarece ainda que a Secretaria mantém contrato com uma empresa privada para o serviço de monitoramento interno (áreas cobertas por sensores) das unidades. Cabe à empresa repor itens furtados dentro dessas áreas monitoradas.

O pedido é para que a população que vive perto de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Curitiba ajude a proteger as unidades educacionais da ação de vândalos. Basta ligar no telefone 153 da Guarda Municipal ou ainda na empresa que presta o serviço de segurança, no telefone 3045 7940.