Quase dois anos após a conquista do importante selo de Indicação Geográfica de Procedência, a cidade de Antonina e, principalmente, os produtores de Balas de Banana, vão celebrar neste fim de semana a conquista deste indicativo que projetou o doce para o Brasil e o mundo.

A cidade de Antonina estará em festa nesse fim de semana. A celebração remete a recente conquista do selo de Indicação Geográfica de Procedência, das famosas balas de banana. A cerimônia com a presença de autoridades, representantes do setor, empresários locais e aberta para a comunidade vai acontecer no sábado (19), a partir das 18h30, no Teatro Municipal.

O município abriga duas das importantes fábricas de produção do doce. Para Maristela Mendes, proprietária da Bananina – Bala de Banana, a indicação expande não só os negócios das empresas locais, mas projeta também a cidade.

A conquista da Indicação Geográfica (IG) da Bala de Banana, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2020 atesta a importância do produto para a economia e o turismo da região. O trabalho para conseguir o registrou durou anos, como explica Aline Santos, gestora de agronegócios do Sebrae.

Em Antonina, os primeiros registros históricos das balas de banana são da década de 70. Seja da banana caturra ou nanica, a matéria-prima utilizada nos produtos é cultivada por cerca de 35 famílias de pequenos produtores da região. As empresas Bananina – Bala de Banana e Bala de Banana Antonina são as responsáveis pela produção dos itens certificados.

A comandada por Maristela Mendes, foi criada em 1973 e, atualmente, possui produção mensal de cinco toneladas de bala de banana, o equivalente a 750.000 balas. Hoje, a empresa possui 15 funcionários e conta com três fornecedores.

A Bala de Banana Antonina é a outra empresa da região que possui a certificação. Nela são produzidos 800 quilos de produtos à base de banana diariamente, como as tradicionais balas e a barrinha, que foi lançada no início de 2022 e é equivalente a cinco balas.

Com a tradição familiar, o negócio já chegou em outros países, como Estados Unidos e até Austrália. A ideia é seguir promovendo o doce, os negócios e a cultura local, como reforça Maristela.

E você, já provou esse doce típico paranaense?