Em passagem por União da Vitória, que é a cidade mais atingida pelas chuvas no Paraná, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que os municípios precisam ter mais critério antes de decretar estado de calamidade pública. O ministro disse que se não houver informações suficientes e concretas as cidades acabam tendo que mudar o estado para situação de emergência.

Segundo definições do senado federal, o estado de emergência é caracterizado pela iminência de danos à saúde e aos serviços públicos.

Já o estado de calamidade pública, que é o mais grave, é decretado quando as situações se instalam efetivamente. Cabe ao prefeito de cada cidade avaliar a situação e decretar emergência ou calamidade, casos em que há possibilidade de obtenção de recursos federais e estaduais facilitada.

Após análises das informações, uma equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia os valores solicitados e com a aprovação é publicado no Diário Oficial da União com a especificação do valor a ser liberado.

O ministro já tinha indicado, pela manhã, que há R$259 milhões disponíveis para as cidades que decretaram estado de emergência mas que é necessário um plano de ação para a destinação dos recursos. Ele também anunciou 2 milhões de reais para União da Vitória.

Com colaboração do Grupo Verde Vale de Comunicação.