O Judiciário recebeu uma denúncia criminal contra quatro pessoas investigadas pelo crime de falsidade ideológica praticado durante procedimento licitatório em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os denunciados são dois servidores efetivados da cidade, um ex-servidor público do Município, então ocupante de cargo em comissão, e um ex-secretário municipal.
SAIBA MAIS
- MPPR denuncia homem por morte de mãe e filho em Almirante Tamandaré
- MPPR mira venda ilegal de agrotóxicos pela internet em operação no Paraná
- MPPR denuncia pai e mulher investigados por coagirem duas adolescentes a produzirem conteúdo pornográfico
A denúncia é um desdobramento da Operação Via Fácil, deflagrada pelo Gaeco em 2015. A ação penal tramita na 1ª Vara Criminal de Almirante Tamandaré e se refere a falsidades ideológicas praticadas em um pregão presencial envolvendo a contratação de pessoa jurídica para a terceirização de recursos humanos pelo Município, como explica o promotor de Justiça Márcio Soares Berclaz.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, o ex-secretário denunciado esteve à frente das pastas da Administração e da Fazenda, no período de janeiro de 2013 a julho de 2015.
Posicionamento prefeitura de Almirante Tamandaré
Confira qual foi o posicionamento da prefeitura de Almirante Tamandaré em nota enviada para a CBN Curitiba.
“A Prefeitura de Almirante Tamandaré informa que acompanha com atenção a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná contra ex-integrantes da administração municipal e servidores, relacionada à Operação Via Fácil.
É importante esclarecer que essa operação foi deflagrada em 2015, durante a gestão do então prefeito Aldinei Siqueira. Os fatos investigados dizem respeito exclusivamente àquele período, não tendo qualquer vínculo com a atual administração.
Desde o início do mandato, a gestão do prefeito Daniel Lovato tem atuado com rigor, transparência e responsabilidade, adotando medidas de controle e integridade em todos os processos públicos.
A Prefeitura reafirma seu compromisso com a ética, a legalidade e a colaboração com os órgãos competentes, sempre que solicitada.”
*Atualizada às 11h47
*Com informações do MPPR
Por: Matheus Chermont, com supervisão de Joyce Carvalho








