Começou nesta segunda-feira (15), uma operação de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná. A ação é coordenada pelo Ministério Público do Estado.
SAIBA MAIS
Essa é a oitava edição da Operação Mata Atlântica em Pé e acontece em 17 estados brasileiros que possuem cobertura do bioma.
Ações
Até o dia 25 de setembro, serão executadas pelas unidades do MP, em conjunto com instituições dos sistemas de proteção ambiental, ações de fiscalização para a identificação de áreas com desmatamento ilegal.
No Paraná, a execução da operação fica a cargo dos três órgãos ambientais que atuam no estado: o Instituto Água e Terra (IAT), o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde e a Superintendência do Paraná do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos.
Naturais Renováveis (Ibama). Ao final das fiscalizações remotas e das incursões a campo, serão contabilizados os alertas de desmatamento identificados, a extensão em hectares de desmatamento ilegal autuado e embargado, assim como o somatório das multas administrativas aplicadas.
A coordenação nacional dos trabalhos é feita, conjuntamente, pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Balanço
Em 2024, a operação identificou 19,5 mil hectares desmatados ilegalmente, o equivalente a 27 mil campos de futebol, a partir de 1.635 alertas, segundo o Ministério Público.
O trabalho resultou na aplicação de R$ 143,1 milhões em multas, o maior valor registrado no histórico da operação.
O percentual de alertas de desmatamento da Mata Atlântica efetivamente fiscalizados tem crescido significativamente ano a ano. Além disso, em 2024, houve, em relação ao ano anterior, um incremento de 9% em hectares de desmatamento ilegal monitorados pela operação, com 16% de aumento no número de propriedades verificadas.
A atuação conjunta dos Ministérios Públicos e dos órgãos de fiscalização ambiental passa pelo levantamento dos desmatamentos, em especial por meio da utilização do sistema Mapbiomas Alerta e do Atlas desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica. O trabalho também conta com a identificação dos responsáveis, a verificação da eventual existência de licenças ambientais, a fiscalização presencial ou remota e a lavratura de autos de infração e de termos de embargo, assim como a adoção de medidas para a cessação dos ilícitos e a reparação pelos danos ambientais e climáticos.








