O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou quatro pessoas que teriam fingido ser policiais civis para ameaçar membros de uma comunidade cigana em Curitiba. A ação que culminou na denúncia surgiu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que comandou a Operação Nômade.

A força-tarefa identificou que os suspeitos teriam montado um grupo criminoso para praticar crimes como extorsão, lesão corporal, ameaça, dano, incêndio e disparos de arma de fogo contra as pessoas que viviam neste grupo cigano. O promotor de Justiça, Fernando Cubas, contou como a quadrilha agia.

O grupo teria utilizado ainda armas de fogo, rádios comunicadores, rastreadores e um carro similar a uma viatura da Polícia Civil, com o objetivo de intimidar as vítimas e fazer com que elas não realizassem qualquer tipo de denúncia para as autoridades.

O Ministério Público quer que os quatro denunciados, além de condenados pelos crimes, paguem ao menos R$ 200 mil por reparação de danos morais e materiais causados para as vítimas. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) deve analisar o caso.