O Ministério Público do Paraná deu um prazo para que a Prefeitura da capital e Cohab resolvam a situação das 30 famílias que perderam as casas no incêndio do último sábado, no bairro Parolin em Curitiba.

Quem acompanha as ações do município é a promotora de justiça do Núcleo de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Paraná, Aline Bilek Bahr. Inicialmente o prazo dado era de 48 horas para as ações emergenciais. Agora a promotora pede para que as soluções sejam apresentadas pela Prefeitura o mais rápido possível. Um dos pedidos é para que elas recebam o Auxílio Moradia Emergencial.

De acordo com Meiri Morezzi, diretora de Relações comunitárias da Cohab, o executivo está trabalhando para resolver a situação, primeiro com o auxílio e depois para projetos de habitação definitiva.

Equipes da Cohab, FAS e Administração Regional Portão estão envolvidas no processo de auxílio às famílias, segundo a Prefeitura.

De acordo com o executivo municipal, o local não comporta da maneira adequada o número de famílias que ali vivia, em especial no que diz respeito à entrada de veículos como ambulâncias, caminhão de bombeiros e coleta de lixo.

Para garantir a segurança da população, segundo a Prefeitura, além do acesso a saneamento básico, infraestrutura urbana e redes de energia elétrica, estudos estão sendo feitos para a definição de projeto habitacional que contemple os moradores no próprio bairro do Parolin, preservando os laços de pertencimento que os moradores já possuem com a região, porém em local que respeite os parâmetros urbanísticos do município.

Parte do terreno que pegou fogo e destruiu 30 casas no Parolin é particular. Há também uma parte da Prefeitura e outra da Cohab.