Os minimercados instalados em condomínios, além de virarem uma tendência, facilitam a vida dos moradores, de acordo com o Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi). Esse tipo de comércio autônomo foi impulsionado durante a pandemia de Covid-19, quando alternativas sem contato ganharam força, o modelo promove compras autônomas, na qual o próprio cliente seleciona os produtos que quer comprar, escaneia o código de barra e faz o pagamento, tudo sozinho.

O síndico profissional de vários condomínios, Maicon Guedes, afirmou que o modelo de comércio veio para ficar.

Maicon Guedes disse que o ticket médio fica entre R$ 15 a R$ 20 e mesmo com o preço um pouco acima dos mercados tradicionais, vale a pena pela comodidade.

O diretor comercial da Market4u, empresa que coordena minimercados em condomínios, Sandro Wuicik, falou sobre a aprovação desse tipo de comércio em todos os tipos de condomínios.

Em 2002, a Câmara Municipal de Curitiba aprovou uma legislação, de autoria do vereador Marcelo Fachinello, que regulamenta e facilita a implantação de minimercados autônomos em condomínios.

Arthur Pontes, advogado do Secovi, afirmou que a instalação de minimercados e outros tipos de comércios em condomínios deve ser benéfica para os moradores.

Conforme o Secovi, é importante destacar que o síndico não tem autonomia para proibir ou permitir determinadas ações no condomínio, que devem ser decididas em assembleia e desde que não sejam vedadas por lei. Segundo o Secovi, os condomínios devem rever seus regimentos e convenções para se adaptarem às necessidades dos novos tempos.