O sistema de táxi em Curitiba foi criado em 1975. Na cor laranja, os carros possuem uma marca preta em xadrez na lateral e são inconfundíveis. Os motoristas da categoria circulam em uma frota de 2.225 táxis espalhados pela capital. O trabalho gera histórias como a da Lucimara Vicente de Souza, que entrou na profissão por causa do marido e os dois sustentam a casa com as corridas diárias. Para ela é um prazer e também motivo de conquistas dirigir o seu “laranjinha”.
Lucimara Vicente de Souza chama, carinhosamente, seu carro de “laranjinha”. Foto: Marinna Prota
No ponto da Praça Tiradentes, Isaias Raimundo de Paula, de 63 anos, é só sorrisos. Ele conta que criou dois filhos, mantém o sustento e se diverte enquanto dirige o seu táxi.
Isaias Raimundo de Paula carrega em seu táxi muito trabalho e histórias para contar. Foto: Marinna Prota
E além de viajar, ele revela que viveu algumas situações inusitadas, entre elas, a de uma passageira que pegou na rodoviária e na hora de descer do táxi passou por uma situação um tanto quanto engraçada.
Com a chegada dos aplicativos, as corridas diminuíram. Marlus Augusto de Castro, tem 50 anos e 28 de profissão e conta que o maior problema não foi a chegada das plataformas de mobilidade, mas sim a pandemia e suas consequências.
Apesar das dificuldades, quando perguntamos sobre continuar na profissão, todos eles afirmam que pretendem ficar até quando tiverem condições físicas de estarem dirigindo. Igual o Isaías.