Há quase três meses, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) deram entrada no procedimento para obter a autorização de testes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela instituição. A solicitação foi feita à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa).

Apesar disso, o processo requer uma série de documentos e protocolos, dois deles, ainda não foram concluídos, como explica o coordenador do Programa de Desenvolvimento de Imunizantes da UFPR, Breno Beirão.

Os testes necessários para aprovação da utilização do imunizante em humanos, segundo o pesquisador, ficaram travados por dois motivos, um deles a burocracia.

O custo inicial para o desenvolvimento da vacina da UFPR estava estimado em R$ 50 milhões, mas deve ser ampliado até a conclusão, disse à CBN o reitor Ricardo Marcelo Fonseca. Até o momento, os maiores aportes vieram do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que doou R$18 milhões, e que ainda não estão liberados para uso; e via emenda parlamentar, de R$11 milhões.

A expectativa é que os testes em humanos iniciem ainda em 2022, mas, segundo a reitoria, isso, agora, está nas mãos da Anvisa.