O Índice de Intenção de Consumo Famílias (ICF) paranaenses teve baixa de 1,5% em agosto, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28). Foi o primeiro mês do ano que o indicador está abaixo da margem de 100 pontos, marcando 96. Isso demonstra a insatisfação dos consumidores.

Desde o início da pesquisa, em 2010, pela primeira vez o índice do Paraná ficou abaixo da média nacional, que atingiu 101,1 pontos em agosto, com mudança mensal positiva de 1,4%.

Apesar do registro de baixa na variação mensal, na comparação com agosto de 2022 houve avanço 1,9%, especialmente no aspecto Momento para Compra de Bens Duráveis, que apresentou alta de 17,1%. Comparando 2023 com 2022, neste ano, o ICF está melhor em todos os meses.

Segundo a Fecomércio, três fatores entre os avaliados tiveram crescimento: Renda Atual (0,2%), Acesso ao Crédito (1,1%) e Nível de Consumo Atual (2,3%).

A queda do ICF em agosto foi baseada em famílias com renda até dez salários mínimos, entre as quais o indicador ficou em 96,1 pontos, com redução de 2,1%. Os fatores que mais pesam entre os consumidores de menor renda são a Perspectiva Profissional, com diminuição de 8,9%, e Momento para Duráveis, com baixa de 8%. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos houve crescimento de 1%, com o ICF marcando 110,2 pontos, estimulada pelo Nível de Consumo Atual (6,3%) e Renda Atual (3%).