Um menino de quatro anos com transtorno do espectro autista foi encontrado amarrado em uma escola na Região Metropolitana de Curitiba.
O caso
O caso ocorreu em uma escola particular no bairro Iguaçu, em Araucária, após uma denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar na última terça-feira (7).
A Polícia Civil do Paraná investiga o caso. A pedagoga responsável pela criança no centro de educação infantil foi presa em flagrante por tortura.
A conselheira tutelar Monica Gawlak revelou que a criança estava trancada descalça no banheiro, com os pulsos e a cintura amarrados numa cadeira.
A conselheira conversou com a professora responsável pelo menino na escola. A atitude de amarrá-lo teria sido em desespero para controlar as atitudes da criança, que se comunica de modo não verbal por conta do espectro autista.
O menino de quatro anos tem o diagnóstico de nível 3 do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ainda segundo Monica Gawlak, a profissional tem 19 anos e é recém-formada. Ela aguarda audiência de custódia.
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O Ministério Público do Paraná recomendou que a prisão em flagrante da pedagoga seja convertida para prisão preventiva pelo crime de tortura, com a justificativa de ter o contato com outras crianças e que “sua liberdade representa risco concreto à integridade e segurança” dos alunos.
Polícia Civil investiga o caso
A Polícia Civil do Paraná iniciou as investigações sobre o caso. Além da professora, outros funcionários serão ouvidos e há a suspeita de omissão.
Sobre a suspeita, a advogada da família do menino, Daniely Mulinari, colheu informações de que ele já teria passado por outras situações parecidas à encontrada em flagrante em outros locais da escola.
A reportagem da CBN localizou o advogado responsável pela defesa da professora presa em flagrante, mas não obteve retorno até o momento.
Por: Johan Gaissler








