A Secretaria Municipal do Meio Ambiente está monitorando 188 capivaras em Curitiba para evitar a infecção do Carrapato Estrela, responsável pela transmissão da febre maculosa. A cidade de Campinas, interior de São Paulo registrou um surto da doença.
Em Curitiba, não há nenhum caso registrado. Apena um foi confirmado, na cidade de Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná.

O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, explica que o monitoramento faz contagem visual dos animais e não há superpopulação desses animais em Curitiba.

O clima mais frio é um dos fatores que diminuem as chances do aparecimento do transmissor.

Em 2022, o Paraná registrou 63 notificações, sendo que houve a confirmação de nove casos confirmados e duas mortes, que aconteceram no município de Ribeirão Claro. Nos quatro anos anteriores a 2022, não foram registradas mortes, apenas casos confirmados.A professora do curso de Medicina Veterinária da UniCuritiba, Fernanda Bortolotto, explica que a doença é causada por uma bactéria transmitida pela picada do carrapato. Manchas na pele é um dos sintomas que podem aparecer.

Mesmo com a baixa chance e com os monitoramentos preventivos, a indicação é usar roupas longas e também repelentes ao fazer trilhas, como explica o biólogo, doutor em Saúde e Meio Ambiente, Willian Barbosa Sales.