Um médico curitibano foi premiado durante um congresso internacional da Sociedade Americana de Cardiologia Nuclear (ASNC), realizado em Toronto, no Canadá, no início do mês. Ele é responsável por atuar junto de um grupo de cientistas para levar soluções a países subdesenvolvidos para que eles possam compreender as causas e prevenções para doenças cardiovasculares.

O projeto que contou com a participação do cargiologista João Vicente Vítola foi realizado por meio de um acordo de cooperação científica entre a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e a sociedade americana que atua com cardiologia nuclear. As doenças do coração são a principal causa de óbito no mundo e o objetivo da medida é tentar reduzir o número de vítimas pelo problema.

O profissional recebeu uma medalha de ouro por conta dos resultados positivos das ações implementadas. O projeto possibilitou que médicos pudessem realizar cursos em diversos locais para explicar diretrizes científicas, protocolos, aulas e apresentações sobre os cuidados com a saúde cardiovascular da população. O médico falou sobre a importância da iniciativa.

O modelo de parceria entre as instituições teve início em 2008, e o médico atua como diretor de relações internacionais da associação. Na iniciativa, foram realizadas ainda doações de equipamentos que, em alguns casos, eram os primeiros de medicina nuclear para essas nações. O especialista apontou a necessidade do serviço realizado.

O projeto de cooperação entre as instituições ajudou com que profissionais de saúde de várias partes do mundo pudessem conhecer técnicas nucleares para diagnóstico de doenças cardiovasculares. E a prevenção é a melhor maneira de evitar problemas de saúde graves. Para o médico, a iniciativa é essencial para ampliar a importância da prevenção para países menos desenvolvidos tecnologicamente.

No grupo, os esforços ajudaram na promulgação de informações, orientações e tratamento de doenças do coração, o que ajudou na educação de médicos cardiologistas e nucleares, possibilitando um ganho social no setor de saúde em vários países.