No Brasil, a oferta de tratamentos complementares acontece no Sistema Único de Saúde desde 2006 e, atualmente, conta com mais de 28 modalidades na rede pública. Essa é uma prática que tem sido ampliada e faz parte de um novo conceito, o da medicina integrativa, que pode evitar até 80% de doenças relacionadas ao envelhecimento. Em Curitiba, duas instituições já colocam isso em prática.

O reiki acontece nos hospitais Cajuru e Marcelino Champagnat de forma voluntária com colaboradores, familiares e pacientes para promover mais qualidade de vida, com equilíbrio do corpo e da alma. O projeto, que busca principalmente cuidar de quem cuida, começou em 2018 e envolve médicos, enfermeiros e doentes, que passam pelas sessões. A mestre em reike e coordenadora da proposta, Eidi Machado, fala sobre os benefícios da prática.

 

Entre julho e dezembro de 2022 foram realizadas mais de 1.800 sessões de reiki. A cada mês, pelo menos 237 colaboradores, 65 pacientes e 10 familiares recebem esse tipo de terapia.

 

A médica Larissa Hermann fundamenta a decisão de colocar em prática o conceito de medicina integrativa nos dois hospitais.

E para quem não acredita, aí vão os números: a adesão ao reiki tem ajudado a reduzir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e encaminhamentos para exames de alta complexidade, que estão entre os maiores gastos do país com a saúde. Os próprios profissionais da área da saúde se renderam aos benefícios das terapias alternativas, segundo Larissa.

Vale lembrar que todas as atividades são feitas em conjunto com o tratamento tradicional.

Segundo um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o estilo de vida e o ambiente são decisivos para uma pessoa viver mais de 65 anos. E 80% das doenças atreladas ao processo de envelhecimento podem ser evitadas com o apoio da medicina funcional e integrativa.