Ao todo, 206 escolas adotaram o modelo cívico-militar no estado. Porém, apenas 12 instituições de ensino estão vinculadas ao programa federal. O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, o Pecim, foi criado na gestão anterior do governo federal e adotado pelo governador Ratinho Junior, que criou uma versão estadual do programa.
Segundo do governo federal, as escolas serão reintegradas ao formato regular e os militares deixarão os colégios de forma gradual.
Um documento enviado aos secretários estaduais de Educação de todo o país, comunicou que o programa encerra até o fim deste ano.
O Ministério da Educação (MEC) fez um pedido aos estados para que a transição seja feita de maneira cautelosa, para não interferir nas atividades e na rotina das escolas.
Além do programa federal, o governador Ratinho Junior criou um programa estadual muito parecido. A diferença entre as propostas está relacionada aos militares que trabalham nas escolas. No modelo federal, são oficiais que fazem das Forças Armadas. Já no estadual são integrantes do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários.
Sobre a decisão do governo federal, em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que trabalha para migrar os 12 colégios do modelo federal, do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, para o estadual.
O líder do governo e presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa do Paraná, Deputado Hussein Bakri falou sobre essa decisão.
Hussein Bakri também falou sobre os outros modelos de colégios que existem no estado, além do cívico-militar.
Contrário ao posicionamento do governo, a APP-Sindicato afirmou que o programa estadual de escolas cívico-militares não possui amparo legal, como explicou a secretária educacional da instiuição, Margleyse dos Santos.