A Mata Atlântica, último remanescente em bom estado de conservação deste tipo de floresta no Paraná, está ganhando mais árvores nativas. O projeto desenvolvido por uma entidade de preservação promete restaurar quase mil campos de futebol de área verde, em dois anos.

A Mata Atlântica já cobriu cerca de 12% do território nacional, mas hoje se resume a pouco mais de 7% da cobertura original. E a parte mais conservada desta floresta tão característica, está em solo paranaense. Além de proteger o que restou, o foco de um projeto da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, é promover a diversificação nesta parte da Serra do Mar. O coordenador da entidade, Reginaldo Ferreira, dá detalhes sobre o reflorestamento que está sendo colocado em prática.

 

Dos quase mil hectares sob responsabilidade da SPVS, 721 serão restaurados, o que equivale a quase mil campos de futebol. Além desse montante, 165 hectares do entorno serão beneficiados. Para tornar essa realidade possível, é preciso capacitação.

 

O projeto dá continuidade às ações iniciadas há 20 anos. Reginaldo Ferreira, reforça que o processo é lento e não visa o retorno econômico, já que boa parte dos espaços beneficiados já são áreas protegidas por lei, mas vão permitir o uso sustentável da região.

 

A Grande Reserva Mata Atlântica é uma frente de trabalho em rede que reúne várias instituições entre o litoral sul de São Paulo e litoral norte de Santa Catarina, incluindo o Paraná. Ela conecta Unidades de Conservação já existentes e ajuda na promoção de iniciativas voltadas à preservação do patrimônio natural, histórico e cultural na região Sul.