Estamos no ano de 1732, e eu acompanho a chegada em Curitiba, do português Cristóvão Pereira de Abreu que, inaugurando este novo caminho, partiu de Viamão há um ano, com 500 cabeças de gado e 1.300 cavalgaduras, entre mulas e cavalos.

Daqui ele segue para São Paulo, onde os animais e produtos alimentícios, como farinha e charque, serão comercializados para servir aos mineradores na região de Minas Gerais e escoar sua produção.

Para Curitiba, ainda Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a travessia é um marco, pois a esperança é de que a movimentação dos tropeiros na região, mude sua rotina comercial e a dura realidade de seus moradores.