Dois homens acusados de comercializar medicamentos falsificados em Curitiba tiveram suas prisões convertidas em preventivas, durante audiência de custódia nesta quarta-feira (27). Para um terceiro suspeito, foi concedida liberdade provisória mediante comparecimento em juízo.

O advogado de defesa dos acusados, Valter Ribeiro Junior, confirmou as decisões.

Denúncias

Segundo a investigação da Polícia Civil, iniciada em 2023, os medicamentos, como Ozempic, toxina botulínica e outros remédios sem registro ou com validade vencida, eram vendidos em grupos de aplicativos de mensagens, que foram rastreados pela polícia, como explicou a delegada Aline Manzatto.

Um dos acusados foi apontado como líder do grupo. Ele fornecia os próprios dados bancários e número de telefone em seu nome, sem se importar com a prática criminosa, alega a Polícia.

O advogado afirma que muitas acusações imputadas não são verdadeiras.

Dois envolvidos devem permanecer presos preventivamente.