Mais uma cratera apareceu em Curitiba depois que cerca de 86 milímetros de chuvas foram registrados em 24 horas pela Defesa Civil da capital. A tempestade que atingiu a cidade alagou 13 ruas pela intensidade com que caiu. O buraco, que tem cerca de 10 metros quadrados, na Rua General Mário Tourinho, chegou a “engolir” um totem de uma concessionária de veículos que fica na região. Na rua lateral, a Abraão Leitner, uma das faixas também ficou bloqueada por conta de um buraco de um metro que apareceu no meio do asfalto. Equipes da prefeitura de Curitiba chegaram ao local no início da manhã e iniciaram os trabalhos.
Em nota, o executivo afirmou que “a chuva volumosa na noite desta quarta-feira, em curto período de tempo fez com que alguns pontos da cidade registrassem situações pontuais de alagamentos. A maioria deles em regiões muito pavimentadas, com pouca permeabilidade do solo, onde a drenagem fica mais difícil” e que desde de manhã, as equipes da Secretaria Municipal de Obras foram mobilizadas para “avaliação dos casos para os atendimentos necessários.”
De acordo com representantes da empresa que foi atingida, a situação começou no início de novembro, com um pequeno buraco na calçada, que foi tampado pela prefeitura. Mas nesta madrugada, devido ao volume de água, o sistema de drenagem rompeu. Roger Wolf, diretor do Grupo Servopa, responsável pela concessionária atingida, disse que a situação está relacionada à condição geográfica do local, mas que aguarda o trabalho da prefeitura novamente.
O trânsito na faixa exclusiva de ônibus foi bloqueado e a calçada interditada, após parte do trajeto também ser engolido pela erosão.
Só que a situação não é exclusiva do bairro Campina do Siqueira. No Boa Vista, há cerca de um mês, uma cratera também se formou na Rua Lodovico Geronazzo. A Secretaria de Obras da prefeitura agiu no local para realizar a recuperação do sistema de drenagem de águas pluviais. Apesar disso, os serviços ainda não foram concluídos e o trânsito segue complicado na região.
Cleonir Fiori, teve a sua casa atingida pela erosão e conta que o transtorno segue grande.
Em nota, a prefeitura de Curitiba disse que realiza a “primeira etapa da obra emergencial que está sendo executada” e que “a chuva dos últimos dias prejudicou o andamento dos serviços” e para conclusão faltam a finalização das tampas de concreto da estrutura de drenagem, restabelecer o meio-fio e os muros atingidos. A rua já recebeu a primeira camada de asfalto e com isso pode ser liberada ao trânsito.
No entanto, a prefeitura não informou quantos pontos de erosão estão sendo atendidos na cidade. Ao menos quatro ruas, entre elas a Desembargador Westphalen, estão com frentes de trabalho abertas para reparos em galerias pluviais.
