Em 14 dias, mais de 54 mil passagens do transporte público foram pagas utilizando cartão de crédito e débito em Curitiba. O número equivale a 1,35% dos pagamentos com cartão no sistema.

A previsão da prefeitura é que a participação da modalidade por aproximação no total de pagamentos com cartão chegue a 10%, já que a funcionalidade vai estar disponível também dentro das 254 linhas de ônibus da capital, em até duas semanas. Atualmente, a opção opera nos 22 terminais e nas 335 estações-tubo da cidade.

A passagem é paga com cartões e celulares que utilizam a tecnologia sem contato, sem necessidade de digitar senha. Os cartões que usam essa tecnologia possuem um símbolo de transmissão que lembra o símbolo do wi-fi, só que deitado. É necessário verificar junto ao banco se a função está habilitada. O valor cobrado vai aparecer na fatura ou no extrato da conta corrente do usuário.

O sistema aceita pagamento com as bandeiras Visa, Mastercard e Elo. O valor da passagem é mesmo cobrado em dinheiro e cartão-transporte (R$ 5,50), mais a taxa que o usuário pagará à operadora, de 2,07% (R$ 0,12) por bilhete. Segundo a prefeitura, a cobrança da taxa está prevista na lei federal 13.455/2017.

O usuário pode pagar até três passagens por viagem/validador, com o intervalo de 15 minutos para a próxima compra de até três passagens.

O preço da passagem de R$ 5,50 (mais a taxa de conveniência) nos cartões de crédito e débito valerá para todos os horários e linhas, inclusive nas que operam com bilhete a R$ 4,50 fora dos horários de pico.

Para pagamento por telefone celular, o usuário precisa verificar se o seu aparelho está habilitado para a tecnologia NFC. Caso esteja, é necessário que cadastre o cartão em uma carteira digital, como Apple Pay, Google Pay ou Samsung Pay.

Relógios inteligentes (smartwatches), como Apple Watch, Samsung Gear e semelhantes, também podem ser usados nos validadores, assim como as pulseiras com chip (smartbrands).