A morte de um macaco por febre amarela acendeu um alerta das autoridades de saúde do Paraná. A doença é sazonal e a incidência de óbitos de animais indica a chegada de um novo ciclo epidemiológico no estado. Atualmente a cobertura vacinal da doença é de apenas 60% da população-alvo.

Com a chegada do novo ciclo epidemiológico da febre amarela, a Secretaria do Estado da Saúde (Sesa) do Paraná emitiu um alerta sobre a circulação do vírus e reforça a necessidade de vacinação nos municípios. A preocupação aumentou depois que a primeira morte de um macaco pela doença foi confirmada. O caso aconteceu em Fernandes Pinheiro, na região centro-sul do estado.

Segundo o último informe epidemiológico, divulgado na quinta-feira (3), além deste caso confirmado de morte de macaco, também houve até agora mais 19 notificações em primatas, sendo que 14 já foram descartadas, três foram consideradas indeterminadas e uma está sob investigação. Já em humanos, foram 11 notificações, sete descartadas e quatro seguem em investigação.

A última vez que o Paraná registrou casos de febre amarela em humanos adquirido dentro do Estado, foi em abril de 2019, no município de Quatro Barras.

A Sesa orienta para que os municípios façam a busca ativa dos cidadãos que ainda não foram imunizados com a vacina. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), indica que o imunizante deve ser aplicado com uma dose aos nove meses de idade e reforço aos quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Pessoas a partir de cinco anos de vida que não tenham se vacinado anteriormente, o indicado é a administração de dose única. Atualmente, a cobertura da vacinação contra a doença está em 60%, quando a meta é 95%. A secretaria estima que 263,7 mil paranaenses precisem ser imunizados no Estado.