Amábile é mãe de dois meninos autistas, um de 12 e outro de três aninhos. Junto com outras mães de crianças e adolescentes diagnosticados com TEA – Transtorno do Espectro Autista, ela decidiu protestar para denunciar a possibilidade de retirada de vários procedimentos importantes da cobertura obrigatória dos planos de saúde.
Amábile é mãe de dois meninos autistas, um de 12 e outro de três aninhos. Junto com outras mães de crianças e adolescentes diagnosticados com TEA – Transtorno do Espectro Autista, ela decidiu protestar para denunciar a possibilidade de retirada de vários procedimentos importantes da cobertura obrigatória dos planos de saúde.
A mobilização quer evitar que a lista determinada pela Agência Nacional de Saúde (ANS) passe para taxativa, o que pode limitar o atendimento, conforme explica Amábile.
Além de cortar vários tratamentos e remédios hoje oferecidos pelos planos, o rol taxativo abre precedentes para que as pessoas deixem de garantir tratamentos, pela via judicial. É o que explica a advogada Carolina Nadaline, que também é portadora do transtorno do espectro e mãe de Gabriel, um garotinho autista de cinco anos.
Em Curitiba, o ato foi realizado em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná. Apesar de não haver nova data para o retorno da discussão do tema pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, Carolina fala que as mães permanecerão mobilizadas.