O resgate das duas mulheres aconteceu no último sábado (12) e foi feito pela Polícia Militar do Paraná (PMPR) após um vizinho encontrar bilhetes com pedidos de socorro e, em seguida, acionar a polícia. Mãe e filha foram encontradas, amarradas pelas pernas, em um apartamento no Centro de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito foi preso em flagrante.

Homem mantinha reféns em casa

Assim que os policiais chegaram ao local, conversaram com um morador que relatou ter encontrado os bilhetes e os levou até o apartamento indicado. Quando entraram no imóvel, os policiais encontraram as vítimas amarradas pelos pés em cadeiras em um quarto. Elas disseram que estavam em situação de cárcere desde a última quinta-feira (10).


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Ao todo, foram três bilhetes encontrados. A menagem era sempre a mesma: “Estou em cárcere privado desde quinta-feira de manhã. Eu e minha mãe. Se a polícia vier, entre pela sacada sem alarde”.

O homem que mantinha as mulheres reféns estava em casa e pulou para um apartamento vizinho quando os policiais entraram no imóvel. Com o apoio de outro morador, que também é policial militar, as equipes entraram no apartamento e encontraram o suspeito, que foi preso em flagrante.

Um dos policiais militares que atendeu à ocorrência, aspirante a Oficial Ceccon, falou que as vítimas estavam em estado de choque.

O oficial falou que esse tipo de ocorrência não acontece com frequência e falou sobre a importância das denúncias feitas pela população.

Durante a ação, foram apreendidos diversos objetos. Entre eles, uma mochila contendo cintas plásticas, fitas adesivas, ferramentas, como chaves de fenda, alicate e outros itens, o celular de uma das vítimas e R$ 2,7 mil em dinheiro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para prestar atendimento médico às vítimas, que foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pinhais, pois estavam em estado de choque, além de apresentarem lesões. A filha relatou que estava com dor na costela. Após a liberação, ambas foram acompanhadas até a delegacia de Pinhais para prestar depoimento.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) vai investigar o caso.