A Desembargadora Maria Aparecida Blanco de LIma, deferiu liminar suspendendo os efeitos das sessões dos dias 21 e 22 de junho, que resultaram na cassação do parlamentar. O advogado de defesa, Guilherme Gonçalves, explica a fundamentação usada neste novo desdobramento do caso.

O advogado quer o retorno imediato de Renato Freitas ao cargo, conforme determina a decisão.

Ainda segundo a defesa, todo processo de cassação do mandato de Renato Freitas, está equivocado.

A assessoria jurídica da Câmara Municipal de Curitiba ainda não se manifestou sobre a nova decisão. A disputa na justiça vem desde fevereiro, quando Freitas participou de um protesto contra a morte de pessoas negras.

O ato aconteceu em frente à igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O barulho teria incomodado os fiéis e o padre da igreja, que reclamou com os manifestantes. Eles entraram na igreja e continuaram o protesto lá dentro, o que motivou o pedido de cassação do vereador. Paralelo aos desdobamentos jurídicos, seguem as investigações na Polícia Civil.

O inquérito que apura o suposto e-mail racista recebido por Renato Freitas que teria partido do gabinete do vereador Sidnei Toaldo, permanece em andamento sob responsabilidade do núcleo especializado em crimes na internet.

A sindicância interna promovida pela casa inocentou o parlamentar e apontou que o disparo foi feito de um site internacional que permite esse tipo de fraude. A finalização do trabalho da Corregedoria foi usada como motivo para dar continuidade ao processo de cassação do vereador Renato Freitas.