Presidentes e parlamentares de 8 partidos do estado discutiram o futuro do pedágio no Paraná por meio da “Coalizão em Defesa do Paraná” e devem apresentar um documento com propostas ainda nesta semana.
A coalização é uma extensão do que defendia a extinta Frente Parlamentar do Pedágio, que é contra a proposta defendida pelo Governo do Paraná de liberar a cobrança de pedágio para a concessionária que apresentar o menor preço da tarifa na Bolsa de Valores e que a empresa se responsabilize por obras na rodovia.
Desta vez segundo o grupo, o objetivo é formar uma frente partidária ampla. Estarão presentes os presidentes e parlamentares, dos seguintes partidos no estado: PCdoB, PDT, PSB, PSDB, PSOL, PT, PV e Rede.
De acordo com o presidente do PT Paraná, deputado Arilson Chiorato, a posição dos partidos pede modificações para baixar a tarifa e aumentar uma transparência na área.
Ele ainda destacou as falas do presidente Lula sobre o assunto, durante visita à Foz do Iguaçu. O deputado explicou que estão colocados mais de 430 milhões para o projeto.
O líder do Governo do Paraná, deputado Hussein Bakri (PSD) disse que esse valor não seria suficiente para cobrir a malha do estado e destacou que a decisão final caberá ao Governo Federal.
Por enquanto, questões que envolvem as definições sobre o pedágio é discutida em Brasília junto ao Ministério dos Transportes por meio de uma frente parlamentar. O deputado federal Toninho Wandscheer (PP-PR), destacou que há pluralidade de partidos nessa frente em Brasília.
A frente é coordenada pelo deputado federal Toninho Wandscheer (PP-PR) e conta com a participação dos deputados federais Sandro Alex (PSD), Gleisi Hoffmann (PT), Zeca Dirceu (PT), Aliel Machado (PV), Sergio Souza (MDB) e o senador Sergio Moro (União Brasil).
Por: Vinicius Bonato