O laudo tóxicológico do Instituto de Criminalística apontou que Phelipe Francisco Lourenço estava, possivelmente, embriagado na noite em que foi encontrado morto no lago da Ópera de Arame, em Curitiba. O resultado do laudo foi divulgado nesta quarta-feira (24).

De acordo com a Polícia Civil, que investiga a morte do rapaz, ainda não foram encontrados indícios de que ele foi agredido e vítima de um homicídio.

A principal hipótese, até o momento, é de que ele tenha caído do penhasco da Pedreira Paulo Leminski, após acessar áreas restritas do espaço, na noite do dia 13 de agosto.

Antes do laudo tóxicológico, o laudo de necrópsia apontou que a causa da morte como sendo o afogamento no lago. O documento também revelou lesões no rapaz, mas não era possível precisar a origem dos machucados.

A delegada Tathiana Guzella, responsável pelas investigações, disse à CBN Curitiba que, tanto as imagens das câmeras de segurança, quanto os depoimentos dos funcionários do local e da empresa que realizava uma festa universitária naquele dia, dão conta de que Phelipe Lourenço não foi assassinado.

O laudo apontou que o rapaz tinha 18,5 decigramas por litro de álcool no sangue, o que indicaria um alto consumo de bebidas alcoólicas. Por outro lado, o documento descarto que Phelipe Lourenço tenha ingerido drogas ilícitas.

O caso
Segundo a Polícia Civil, Phelipe Lourenço foi encontrado desacordado no lago da Ópera de Arame após participar de uma festa universitária na Pedreira Paulo Leminski. Ele chegou a ser retirado com vida da água, mas não resistiu.

A família do rapaz registrou um boletim de ocorrência, pois, acredita que ele pode ter sido agredido e morto.
Já a empresa responsável pelo evento apresentou imagens à polícia que mostram o jovem acessando áreas proibidas do espaço e, em seguida, seguranças e funcionários procurando por ele.

O inquérito policial ainda está em aberto e a expectativa é que, com a entrega do laudo, a polícia conclua o procedimento nos próximos dias.