Durante toda esta semana acontecem as audiências de instrução do caso envolvendo a morte de Ana Paula Campestrini. Ela foi assassinada dentro do carro quando chegava em casa, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, no dia 22 de junho do ano passado.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o crime foi encomendado pelo advogado Wagner Oganauskas, ex-marido de Ana Paula e orquestrado por Marcos Antônio Ramon, amigo de Wagner e diretor do clube onde o advogado era presidente.
Ainda conforme o MP-PR, Wagner Oganauskas teria efetuado um pagamento de, pelo menos, R$ 38 mil a Marcos Ramon para que cometesse o crime.
De acordo com a denúncia, no dia em que Ana Paula Campestrini foi assassinada ela esteve no clube para pegar a carteirinha e acompanhar os filhos que, até então, não tinham contato com ela, pois, o advogado teria impedido as visitas.
As audiências foram iniciadas nesta segunda-feira (17) com o interrogatório de duas testemunhas em comum para acusação e defesa.
Nesta terça-feira (18) serão ouvidas testemunhas de acusação. Na sequência será a vez das testemunhas de defesa e, por fim, será feito o interrogatório de Wagner Oganauskas e Marcos Antônio Ramon.
O advogado e assistente de acusação, Jeffrey Chiquini, afirma que os depoimentos vão corroborar com as provas já produzidas e que comprovam a autoria e motivação do assassinato.
Após as audiências, previstas para serem finalizadas na sexta-feira (21), a Justiça deve decidir se os acusados vão ou não a júri popular.
A defesa de Wagner Oganauskas afirmou que ele é inocente das acusações e vai provar isso no decorrer do processo.
A CBN Curitiba tenta contato com a defesa de Marcos Antônio Ramon.