A juíza Marina Lorena Pasqualotto negou a soltura do empresário Carlos Eduardo Rocha, de 39 anos, suspeito de atropelar o prefeito Neneu Artigas (PDT), de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, na madrugada do dia 03 de abril, em Rio Branco do Sul, também na RMC.

Na decisão, a juíza afirmou que a manutenção da prisão é necessária para a preservação da ordem pública e que o suspeito se mostrou uma pessoa perigosa por, supostamente, tentar matar a vítima.

O pedido de soltura foi feito pela defesa que alegou que ele não oferece perigo e que tentou prestar socorro à vítima, mas que não foi possível por conta das ameaças que sofreu.

Carlos Eduardo Rocha está preso desde o dia 05 de abril, após se apresentar na Central de Flagrantes de Curitiba. Logo após prestar depoimento ele foi encaminhado para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, por ter curso superior.

O atropelamento

Neneu Artigas foi atropelado após uma discussão por conta de futebol. O prefeito estava comemorando o título conquistado pelo Coritiba, em um bar de Rio Branco do Sul, quando o suspeito e amigo da vítima, o teria provocado.

Na ocasião, o delegado Erineu Portes, responsável pelas investigações, afirmou que o empresário estava embriagado quando avançou com o carro contra o prefeito.

Após causar o atropelamento, Carlos Eduardo Rocha fugiu do local e abandonou o veículo em Almirante Tamandaré.

Conforme a assessoria da Prefeitura de Itaperuçu, o prefeito segue internado no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, e o quadro de saúde é estável.

A CBN Curitiba tenta contato com a defesa de Carlos Eduardo Rocha.