Cinco testemunhas foram ouvidas no primeiro dia de audiências de instrução, que devem definir se o policial federal Ronaldo Massuia irá a júri popular ou não. Ele é acusado de matar o fotógrafo André Fritoli e também pela tentativa de homicídio de sete outros clientes que estavam em um posto de gasolina, no bairro Cristo Rei, em Curitiba, no dia 1º de maio.

De acordo com Nilton Ribeiro, advogado de defesa do policial federal, os primeiros depoimentos foram reveladores e devem ser usados na estratégia da defesa para tirar o policial da prisão.

As audiências acontecem na 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da capital. Sete dias foram reservados para as oitivas de 16 testemunhas de acusação e 18 de defesa. Nesta quinta-feira (29), são esperadas mais cinco testemunhas de acusação, entre vítimas e envolvidos na confusão antes dos disparos.

Na sexta-feira (30) outras seis pessoas indicadas pela acusação devem ser ouvidas, entre elas uma das vítimas, que foi baleada duas vezes, e chegou a ficar internada no hospital.
Os demais depoimentos devem ocorrer entre os dias 17 e 20 de outubro.

Ronaldo Massuia, segue preso no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais e deve ser ouvido no último dia. O policial federal está preso há quatro meses, mas a defesa deve pedir que ele aguarde o julgamento em liberdade, após a fase de instrução.