O júri popular do médico Raphael Suss Marques, réu pela morte da fisiculturista Renata Muggiati começou nesta quarta-feira (8). A previsão da justiça é de que a duração seja de, pelo menos, três dias. O crime aconteceu no dia 12 de setembro de 2015. Os dois eram namorados e moravam juntos em um apartamento no Centro de Curitiba. Renata teria sido jogada pela janela, após ter sido asfixiada. O acusado nega ter matado a fisiculturista e alega que ela cometeu suicídio.

Ao longo do processo, Raphael negou ter um perfil violento. O médico chegou a ser preso temporariamente pela morte da namorada. Foi solto e passou a responder em liberdade. Em 2016, ele voltou a ser preso, denunciado pro agredir uma ex-namorada. Em 2017, voltou a deixar a prisão, monitorado por tornozeleira eletrônica. Em 2019, ele foi preso depois de faltar audiência do processo para ir a um torneio de pôquer. Hoje Raphael Suss Marques segue preso no complexo médico penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) respondem por fraude processual por suspeita de alteração do laudo da morte de Renata.

Ele responde por homicídio, com qualificadoras de feminicídio, meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vítima e motivo torpe. Ele também é acusado de lesão corporal e fraude processual.