Apesar do plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná ter formado maioria favorável ao deferimento da candidatura do deputado federal eleito pelo estado, Deltan Dallagnol, o julgamento foi adiado nesta segunda-feira (10).
O julgamento foi paralisado porque Flávia Costa Viana, juíza de direito do TRE-PR pediu vistas do processo, por isso uma nova sessão foi marcada para o dia 17 de outubro para que os recursos sejam julgados.
A elegibilidade do político e ex-coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, é discutida após três impugnações protocoladas junto ao TRE-PR. Na semana passada, um parecer favorável foi emitido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Deltan tem três acusações para que sua candidatura não seja aceita. A primeira delas é de que há um Processo Administrativo Disciplinar (PDA) contra ele no Ministério Público, local onde exercia o cargo de procurador e se licenciou para concorrer ao pleito. Outra descreve que Dallagnol foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por conta de gastos com diárias.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do candidato, que não comentou o andamento do caso. No entanto, na semana passada, em nota, Deltan se posicionou afirmando que não existe nenhum impedimento legal para a sua candidatura.