A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito policial que investigava o homicídio de Franciele Gusso Rigoni, de 36 anos, ocorrido em maio deste ano, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Dois homens, incluindo o marido da vítima, foram presos durante as investigações, suspeitos de cometer a ação criminosa.

O Ministério Público do Paraná, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Pinhais, já ofereceu denúncia contra eles. Os dois homens, Adair José Lago (então marido de Franciele) e Wesley Lopes de Assis, foram indiciados por homicídio qualificado mediante promessa de recompensa, traição e emboscada ou mediante outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Eles também devem responder por fraude processual.

Bárbara Ferrasioli, uma das advogadas da família de Franciele, afirmou que seguem confiantes no trabalho das autoridades que atuam no caso e na célere efetivação da justiça.

Jefferson Nascimento da Silva, advogado de defesa de Adair José Lago, afirma que há excessos na acusação.

O delegado da polícia civil, Herculano de Abreu, lembra que no dia 31 de maio, o corpo de Franciele foi encontrado no banco do veículo dela em Colombo, na RMC. De acordo com as investigações, na data do crime, o companheiro de Rigoni saiu da casa onde moravam e buscou o segundo envolvido, Wesley Lopes de Assis.

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Após o crime, os dois limparam a sala para eliminar o sangue e colocaram o corpo da vítima no banco do veículo, ainda colocaram o tapete da sala no porta-malas. Poucos minutos antes de ser morta, Franciele estava conversando com amigas pelo whatsapp.

O segundo suspeito de participar da morte de Franciele Rigoni foi preso no fim de julho em Siqueira Campos, norte do Paraná. De acordo com a polícia, o aparelho de monitoramento do veículo alugado por Adair, ajudou a recriar os fatos do dia.

A reportagem da CBN Curitiba tenta contato com a defesa de Wesley Lopes de Assis.