As falas do presidente Jair Bolsonaro sobre o sistema eleitoral e urnas eletrônicas durante ato em Brasília para embaixadores de diversos países geraram notas de repúdio de diversas entidades, como Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

O Tribunal Superior Eleitoral também se posicionou – o que foi endossado aqui no Paraná pelo Tribunal Regional Eleitoral no Estado. O Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade) também emitiu nota e classificou o discurso de Bolsonaro como “antidemocrático”.

A presidente do Iprade, a advogada Ana Carolina de Camargo Clève, rechaçou as afirmações feitas pelo presidente de que as urnas eletrônicas não seriam seguras e que o sistema de votação seria falho.

A presidente do Iprade ainda afirmou que as entidades que defendem o Estado democrático de direito se preocupam com a direção que as eleições de 2022 pode seguir. Ana Carolina de Camargo Clève comparou os atos do presidente aos do ex-deputado federal pelo ParanáFernando Francischini, cassado por dissipar fake news nas redes sociais.