Todos os dias, cerca de 30 boletins de ocorrência são registrados em Curitiba em casos de golpes aplicados pelo Whatsapp e nas redes sociais, segundo dados da Polícia Civil do Paraná.

Apesar de serem golpes conhecidos, a forma com que os criminosos agem é diferente para cada situação e as pessoas acabam ou perdendo o controle da conta ou mesmo depositando dinheiro para os criminosos sem saber.

O golpe do whatsapp é o mais conhecido, mas o Instagram, rede social utilizada para o compartilhamento de fotos, também já é alvo dos criminosos.

O cirurgião dentista Ralph Vigo foi uma vítima de golpe no Instagram. Pensando que estava clicando em um anúncio para um curso, teve a conta hackeada.

Ralph Vigo conta ainda que os criminosos cobraram para devolver a conta do Instagram mas, infelizmente, um amigo fez o depósito de R$ 1 mil achando que estava realmente comprando o aparelho celular anunciado na rede social.

Com o empresário curitibano Beto Madalosso foi um pouco diferente. Ele descobriu que criaram contas diferentes com o nome do restaurante dele nas redes sociais onde os criminosos oferecem descontos e sorteios e, assim, enganam as pessoas.

Leonardo Camata, especialista em cibersegurança da ISH Tecnologia, explica que independente do golpe é preciso sempre desconfiar.

O especialista ressalta que existem ferramentas nas próprias redes sociais que já impedem que os criminosos tenham acesso fácil as contas das vítimas.

Em Curitiba, caso uma pessoa seja vítima de um desses golpes, a orientação é procurar o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência.

O Nuciber fica na Rua Pedro Ivo, 672, no Centro de Curitiba.