Curitiba está com o índice de infestação pelo mosquito da dengue em 0,1%. O número está abaixo de 1% que é o indicador do qual os municípios devem entrar em alerta para a infestação. Os dados aparecem no chamado segundo Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, feito pela Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.
O Ministério da Saúde preconiza que, para se ter o melhor controle do Aedes aegypti, o indicador deve ser sempre de no máximo 1%. Entre 1% e 3,99%, o município entra em alerta para infestação pelo mosquito. E acima de 3,99%, o município é considerado com alto índice de infestação pelo Aedes aegypti. Curitiba sempre manteve o índice abaixo de 1%. No último levantamento, realizado em abril deste ano, o índice foi de 0,5%.
Em Curitiba, para este levantamento foram vistoriados 22.760 imóveis, como residências, estabelecimentos comerciais, terrenos baldios e escolas, no último mês de novembro.
Caso a pessoa adoeça, é preciso ficar atento aos sintomas característicos da dengue e relatar ao profissional de saúde por onde circulou para que seja feito o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o bloqueio pelas equipes de vigilância.
No último boletim informativo da dengue, que registra números de janeiro a outubro de 2023, Curitiba confirmou 605 casos de dengue, sendo que 31 são autóctones, ou seja, que a contaminação aconteceu na cidade. Enquanto em 2022, foram contabilizados 227 casos em Curitiba, dos quais cinco eram autóctones.