A taxa de incidência de contaminação pela dengue no Paraná aumentou de maneira considerável entre dezembro deste ano e o mesmo mês no ano passado. Segundo números divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA), o índice subiu de 3,67 casos a cada 100 mil habitantes, no final de 2021, para 13,62 registros neste ano.
O avanço dos casos acende um alerta para a necessidade de se prevenir a doença. O índice que mede a transmissão aumentou quase quatro vezes em um ano. A grande quantidade de chuva e a falta de cuidado para combater criadouros de larvas do mosquito transmissor da doença são alguns dos motivos que ajudam no aumento de diagnósticos.
Em entrevista à CBN Curitiba, a médica infectologista Camila Ahrens explicou que uma outra medida de prevenção é o uso de repelentes para a pele.
Por outro lado, o uso do repelente deve ser feito de maneira adequada, para evitar problemas para a própria pessoa.
A especialista apontou ainda que os cuidados devem ser redobrados nos horários de maior predominância do mosquito, que são durante o amanhecer e o entardecer.
A infecção pela dengue pode ser sem sintomas ou apresentar uma série de problemas. Em alguns casos, a contaminação pode oferecer risco de vida à pessoa contaminada. Por isso, segundo a médica, o cuidado com a doença é necessário.
A médica contou ainda que uma pessoa infectada pode ser atingida outra vez pela doença. O uso da vacina, que está se popularizando no país, é recomendado apenas para quem já teve dengue.
Os sintomas da dengue são muito fortes e podem causar transtornos ao paciente. A médica alertou para que as pessoas fiquem atentas aos sinais e procurem não confundir a doença com outras enfermidades.
Mesmo com o uso de repelentes, outros cuidados são essenciais para evitar que a doença se prolifere. A médica afirmou que cuidados básicos com o saneamento podem ajudar a diminuir a taxa de incidência da dengue.
Por: Bruno de Oliveira