Roberto Campos Neto disse que o problema do endividamento foi gerado por uma concessão sem controle de cartões e as modalidades de parcelamento.

O presidente do Banco Central afirmou que o problema está no produto oferecido que, além de ter altos índices de inadimplência, tem taxas de juros altíssimas.

Roberto Campos Neto disse que algo precisa ser feito para frear o endividamento dos brasileiros.

Foto: Scheila Pessoa

Sobre o fim do crédito rotativo, assunto abordado no Senado, Campos Neto disse que foi advertido e explicou que ainda não há detalhes sobre esse assunto.

Outro assunto abordado foi inflação. Segundo o presidente do Banco Central, as mudanças nas taxas de juros, no curto prazo, levam de 12 a 18 meses para surtir efeito. Portanto, as alterações não têm impacto na inflação atual e, sim, no futuro. Mesmo assim, o país está no que Campo Neto chamou de “pouso suave” com a queda da inflação.

Em relação aos juros, Campos Neto disse que não é o Bacen que controla essas taxas .

Por fim, o presidente do Banco Central falou sobre a moeda digital criada pela instituição e suas vantagens.

Todos esses assuntos foram abordados durante o Fórum de Gestão Empresarial, organizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).