A Polícia Civil do Paraná confirmou a identificação da ossada do menino Leandro Bossi, desaparecido na década de 90, em Guaratuba, no litoral do estado. O caso ganhou repercussão nacional porque o garoto desapareceu um pouco antes de Evandro Araújo, encontrado morto com marcas que indicavam um ritual satânico.

Após mais de 30 anos de espera, a família de Leandro Bossi recebeu a confirmação da morte do menino, que na época, estava com sete anos. A identificação foi realizada a partir de fragmentos genéticos que estavam no Instituto Médico Legal do Paraná junto com outras sete ossadas de crianças desaparecidas. O caso estava sob responsabilidade do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, Sicride, que solicitou a coleta de materiais genéticos da família do garoto para fazer a comparação, conforme explica a delegada Patrícia Nobre.

Para o Sicride, o caso está encerrado. Patrícia foi quem deu a notícia para a mãe de Leandro, Paulina Bossi.

O secretário de segurança do Paraná, Wagner Mesquita, esclarece o que será feito a partir de agora.

Wagner Mesquita admitiu que há divergências entre os laudos genéticos apresentados na época durante as investigações do caso, que correu paralelo ao trabalho para apurar as causas da morte do menino Evandro Araújo, em um suposto ritual satânico, na mesma época, em Guaratuba, no litoral paranaense. Em março de 1993, uma ossada com roupas que seriam de Leandro Bossi, foi encontrada perto de onde estava o corpo de Evandro.

Leandro Bossi desapareceu durante um show, em Guaratuba, no dia 15 de fevereiro de 1992. O inquérito policial nunca foi concluído e as causas da morte e a autoria do crime, continuam desconhecidas.