Se antes a Covid-19 era exclusividade de atendimento, outras complicações respiratórias já chamam a atenção nos hospitais, como a Influenza A e suas variantes H1N1 e a mais recente H3N2.

No Hospital Nossa Senhora das Graças, por exemplo, houve aumento na busca por atendimento em função de síndromes respiratórias. A maioria está relacionada a Influenza A e são poucos os casos de Covid-19. No caso do novo coronavírus, os registros são de pessoas não vacinadas ou que não estão com o esquema vacinal completo.

Ainda conforme o hospital, na maioria das vezes os casos de síndromes respiratórias são leves. Nos casos em que há necessidade de internação, em linhas gerais, os pacientes são idosos ou apresentam alguma comorbidade.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa), as festas de fim de ano foram um fator importante para esse aumento nas buscas pelos atendimentos clínicos.

Em entrevista à CBN Curitiba, o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, já havia alertado que a demanda por atendimentos estava aumentando nos hospitais.

Beto Preto também afirmou que deve ser feita uma campanha de vacinação contra a Influenza no Paraná, antes mesmo das campanhas de vacinação que acontecem no outono e no início do inverno.

Para o médico infectologista Moacir Pires Ramos o reflexo total das festas de fim de ano ainda não chegou totalmente aos hospitais e a preocupação é grande para o caso disso acontecer.

No Hospital de Clínicas e no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie não há atendimento específico para a população nos casos de síndromes respiratórias, ou seja, os pacientes que chegam nesses hospitais são encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nesses dois casos, o aumento não foi registrado, pois, os encaminhamentos são feitos apenas em casos mais graves.