O homem de 27 anos que causou o acidente que matou uma pessoa e deixou outras três gravemente feridas na Linha Verde, no último sábado (11), teve alta médica nesta segunda-feira (13). Ele foi encaminhado para a Polícia Civil, onde prestou depoimento e foi liberado.

A soltura foi determinada pela Justiça do Paraná, que concedeu o direito dele responder o processo em liberdade. Durante o depoimento, ele se manteve em silêncio. O delegado responsável pelo caso, Edgar Santana, explicou a situação do rapaz suspeito de cometer o crime.

Informações apontam que o carro que o rapaz dirigia vinha sentido Curitiba, invadiu a contramão e acertou outros três veículos. O motorista do primeiro carro atingido, de 32 anos, teria morrido no local.

No mesmo carro, estavam ainda uma mulher e outras duas pessoas, sendo elas um bebê, de apenas dois anos, ejetado do veículo. A criança foi socorrida com ferimentos e levada ao Hospital Evangélico, em Curitiba.

A mulher do motorista que morreu no acidente, de 36 anos, foi encaminhada com escoriações para o Hospital Cajuru. O outro ocupante, de 15 anos, foi levado com ferimentos ao Hospital do Trabalhador. As vítimas foram internadas em estado grave.

O condutor do carro que causou o acidente, de 27 anos, foi contido por populares e socorrido com suspeita de fratura no fêmur e foi levado para o Hospital São José. Ele teria se negado a fazer o teste do etilômetro, mas confessado ter ingerido bebida alcoólica para agentes da Guarda Municipal.

A Polícia Civil segue apurando o caso. Depois do possível indiciamento, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público. Na sequência, se a denúncia for realizada pela Promotoria de Justiça, o condutor do carro deverá ir para julgamento.

O inquérito deve ser concluído em 30 dias, mas o prazo pode ser prorrogado. O rapaz deve responder por homicídio qualificado por dirigir embriagado e lesão corporal das outras três pessoas, com agravante de conduzir veículo bêbado. O delegado falou sobre o andamento das investigações.

O rapaz espera o andamento das investigações em liberdade. Caso seja condenado, ele pode pegar, ao menos, 13 anos de prisão pelos crimes cometidos contra as quatro vítimas.