Como área livre de febre aftosa sem vacinação o mercado internacional se abre para a comercialização de proteína animal do Paraná, que a partir de agora pode exportar para países que exigem essa certificação. O padrão sanitário conquistado pelo Estado foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e era esperado há mais de 50 anos. Como explica o governador Ratinho Junior.

Otamir César Martins, diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), reitera que o estado não registra qualquer foco de febre aftosa há mais de 20 anos e há um ano está sem vacinação contra a doença, o que garante ao Estado certificado que habilita a venda da carne brasileira para qualquer país.

Em 2021, o Estado exportou mais de 3 bilhões de toneladas de proteína animal e está entre os maiores exportadores do setor do país, como afirma Ratinho Junior.

De acordo com o diretor da Adapar, o Estado pode se tornar o maior exportador de carne suína dentro de três anos.

O último foco de febre aftosa, no Paraná, foi confirmado em 2006. Desde então, foi feito trabalho para melhorar a estrutura sanitária e também reforço na fiscalização das divisas e no controle dos rebanhos.