Na arte, na cultura, na música, na dança, não há guerra, não há conflitos, apenas o respeito e a alegria de se fazer aquilo que ama. Foi dessa forma que 16 grupos étnicos de Curitiba, representando os países que ajudaram na povoação do estado do Paraná, foram às ruas da capital paranaense, na manhã de sábado (2).

Com muita alegria e descontração, além da tradicional dança de cada país, os participantes fizeram um convite especial para quem olhava atentamente o que estava acontecendo, participarem do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, que volta a ser realizado, no Teatro Guaíra, após mais de dois anos, e chega na edição de número sessenta.

O presidente da Aintepar (Associação Inter Étnica do Paraná), Rogério Flor, conta que a ansiedade tomou conta com o retorno presencial das apresentações.

O Festival busca apresentar as ricas tradições e manifestações populares dos povos colonizadores do Paraná por meio da música, do canto e da dança.

O servidor público federal, Carlos Valdir Júnior, levou a filha bia, para participar do evento pela primeira vez. Para ele, uma alegria sem tamanho.

A dançarina Monique Benoski que participa do grupo ucraniano Poltava, relembra o momento vivido pelo país e por conhecidos dela, em uma guerra com a Rússia. Para ela, o evento se torna até um grito de resistência.

O Festival acontece de 11 a 21 de julho, os ingressos custam de R$ 25 a R$ 50 e podem ser adquiridos pelo site ticketfacil.com.br ou na bilheteria do teatro, na Rua Conselheiro Laurindo, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.