Desde a última quinta-feira (28), o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, restringe o atendimento de pacientes que procuram o hospital de forma direta. O atendimento é feito apenas dos pacientes que são encaminhados pelas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O motivo é a alta demanda e a preocupação com a ocupação dos leitos. Nesta segunda-feira (2), a taxa de ocupação estava em 85%.

O vice-diretor do HPP, Victor Horácio de Souza Costa Júnior, conta que mesmo com o número de atendimentos estar dentro de uma normalidade, as crianças encaminhadas com síndromes respiratórias já chegam em uma situação mais grave.

Victor Horácio explica ainda que a fila maior está no atendimento por convênios, ou seja, dos planos de saúde.

No final de semana, por exemplo, a fila espera por atendimento chegou a seis horas, cenário parecido com o registrado por outros hospitais da cidade.

Para o vice-diretor do Hospital Pequeno Príncipe, os pais e responsáveis devem continuar vacinando as crianças contra as doenças para evitar que o cenário se agrave mais.

Segundo dados do hospital, todos os meses são feitos cerca de 2 mil atendimentos de pessoas encaminhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já o atendimento pelos convênios é de cerca de 12 mil.